Rejeitaram, sabiamente, os Venezuelanos, em referendo, a proposta de Chávez para a reforma constitucional daquele país sul-americano, que contemplava o fim dos limites aos mandatos presidenciais (que permitiria a Chávez eternizar-se no Poder), a redução da idade de voto de 18 para 16 (uma irresponsabilidade total; se uma pessoa com 16 não tem a maturidade para muitas coisas, porque há de a ter para votar?), entre outras coisas.
Sem estar a tergiversar acerca das cores políticas de cada um e, neste caso, sobre o Presidente venezuelano, a vitória do Não é um raio de Esperança a Democracia naquele país, onde se calam repórteres e televisões inteiras impunemente perante o silêncio da comunidade internacional. Parece que o petróleo da Venezuela continua a ser muito importante.
Se o resto do mundo se cala perante o que se passa na Venezuela, não o fizeram os homens e mulheres que saíram às ruas para festejar, sem medo, a vitória da Liberdade e da Democracia sobre a ignomínia, a repressão e o autoritarismo.
Foi bonito ver, antes do referendo, as multidões concentradas em Caracas no comício de encerramento do Movimento de apoio ao Não, liderada por estudantes e repórteres. Como diz este senhor, estas pessoas são as que estão na vanguarda da Liberdade e Democracia.
Tal como em Portugal, dia 25 de Abril de 1974, tal como na Venezuela, dia 2 de Dezembro de 2007. Pena que haja pessoas e partidos que neguem as evidências.
Mudando de tópico, mas continuando na política:
Um amigo meu criou um blog que servirá de observatório às Presidenciais dos EUA de 2008. Numa fase inicial, "observará" as primárias de ambos os Partidos (Republicano e Democrata). Este observatório, da JS, trará um lugar de debate e de reflexão; é demagogia dizer que estas eleições não nos afectam e importam directamente, tal como é demagogia fazer inferências acerca da mentalidade dos Americanos nos seus sentidos de voto partindo das preferências e tendências europeias e do resto do mundo.
Tentarei participar regularmente no debate que ali se fará, ao mesmo tempo que pugnarei pela imparcialidade.
Sei que não tenho escrito aqui nada; o último post já foi há quase um mês. A verdade é que tenho tido testes e trabalhos e outros compromissos que não tenho tempo para quase nada. Mas prometo que a partir de agora vou ser mais regular.
3.12.07
O fim do Medo, o início da Esperança
decretado pelo Príncipe às 15:53
A reter: Coragem, Debate, Democracia, Liberdade
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