1.9.08

[Ventos de Nordeste] - Prefácio

Desde sempre tive uma paixão por Itália: seja pela comida, seja pela paisagem que a esse pais é associada, pelo futebol, pela família, por tudo e mais alguma coisa. Por isso a escolha de Itália como destino de Erasmus sempre fosse uma escolha óbvia. E foi mesmo isso que fiz.

Quem estiver a ler isto interrogar-se-á porque estou a falar disto. Menciono isto porque sem se perceber o contexto, não se perceberá as razões deste início de “journal”.

Quando finalmente saíram as colocações do primeiro concurso de Erasmus da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, não fui colocado. E para Itália já não restavam vagas para o segundo concurso.  A ver a minha vida a andar para trás, decidi então participar numa reunião promovida pelos alunos que, à minha semelhança, não foram colocados no primeiro concurso. Tendo uma boa pontuação para poder escolher minimamente à vontade a vaga que quisesse, decidi então vir para onde estou.

Resumindo: queria ir para a Bolonha, em Itália e acabei em Helsínquia, na Finlândia.

Escolhido o destino e entregues os papeis, responderam-me da Hanken Swedish School of Business and Administration. Burocracias tratadas a eito e sem jeito (com total paciência por parte da responsável do International Office que me chegava a responder a mails só a dizer que as informações que eu queria estavam no site da Hanken – como é carinhosamente chamada por todos), arranjado alojamento e tratado o bilhete de avião – isto tudo durante a época de exames, stress a dobrar... – só me restava ir de férias e tratar das coisas que fossem necessárias mais tarde.

Depois de umas férias óptimas por esse Portugal fora, só me restavam as aventuras das compras e quejandos. Aqui tenho que fazer um agradecimento à mãe e a sua inesgotável paciência pelas voltas para trás e para a frente que deu comigo e pela ajuda que deu com as malas, ao pai pela ajuda financeira, aos manos pelos conselhos, aos avós pelas ideias de viagens, aos tios pelo encorajamento, aos amigos pelos planos marcados...

E quando dei por mim, dia 26 de Agosto tinha chegado e lá estava eu a ir para o aeroporto de Lisboa, prestes a partir...

2 comments:

Anonymous said...

Finalmente escreveu!!!
A paciência não é inesgotável, é simplesmente aquela que cada mãe tem para cada um dos seus filhos... Gostei muito das voltas todas!
Vá escrevendo aqui sobre os seus dias, senão terei que ir fazendo perguntas para satisfazer a curiosidade.
Beijinhos da mãe do príncipe

Anonymous said...

Jorge que lindos estes ventos do nordeste :)De Itália para helsinquia, a verdade é que o destino nos leva onde o coração deve estar. Portugal já tem saudades do Jorge. 1000 beijos meu amor, da mana